Oitava Missão Amazônia – Experiência

Confira a experiência de uma voluntária que participou do projeto pela primeira vez

A Missão Amazônia foi concretizada pela oitava vez entre os dias 27 de outubro e 03 de novembro de 2019. Embora para alguns voluntários tenha sido a continuação de um trabalho, para outros significou algo completamente novo. Este é o caso de Larissa Alves. A oitava edição foi a primeira de Larissa, que reside em Três Pontas, MG. A trajetória dessa voluntária até o momento em que vivenciou a Missão Amazônia foi considerável para o significado do envolvimento dela com o projeto.

Ao longo de oito anos e meio, Larissa participou de trabalhos sociais estando ligada a uma igreja com princípios diferentes. Ela se mudou para São Paulo aos 17 anos e morou em um local reservado para as pessoas que realizavam as mesmas atividades religiosas. Ali, Larissa realizou missões e participou de eventos sociais. Aos 25, no entanto, a partir do rompimento do vínculo com esse trabalho, ela começou a exercer uma atividade profissional em uma padaria de São Paulo (SP).

Foi nesse estabelecimento, em junho de 2018, que um diácono da Igreja Cristã Maranata a convidou para um culto especial. “Justamente naquele dia eu tinha trocado de horário e iria trabalhar na parte da manhã, até meio dia e meia. Mas até então, eu não queria ir ao culto. Porém, eu senti um incômodo muito grande e fui. O meu noivo foi comigo. Naquele culto, eu me converti por meio de um dom espiritual transmitido com relação à vida dele. Tudo o que foi falado no dom era o que estava acontecendo com ele”, relembra.

Posteriormente, um dos pastores da Maranata comentou com Larissa a respeito da Missão Amazônia, ao tomar conhecimento do histórico dela com missões. “Eu fiquei muito interessada, porque eu sabia que era uma região com pessoas muito necessitadas, tanto com relação a vida material quanto espiritual”, conta Larissa. Desde então, ela sentiu o desejo de participar do projeto e pôde concretizar esse anseio durante a Oitava Missão Amazônia. Sobre isso, ela afirma: “De todas as experiências que já tive com missões, essa foi a que mais marcou a minha vida. Em primeiro lugar, o trabalho ali não é somente social, ele é mais voltado para a vida espiritual, com o objetivo de resgatar vidas para o Senhor. Já o que eu fazia antes era mais social, não tinha tanta importância a vida espiritual”, compara a voluntária.

Larissa Alves participando da Oitava Missão AM.

Essa foi a primeira vez que Larissa se deparou com a realidade dos ribeirinhos da ilha do Marajó. Diante disso, ela conta que a expectativa que tinha antes de chegar ao destino não foi exatamente o que viveu no local. “Eu imaginei que seria outro tipo de realidade. Uma realidade sofrida, sim, mas não achei que seria tanto. Pude viver muitas experiências’’. Entre os fatores que Larissa considerou marcantes, ela, mais uma vez é chamada a atenção no aspecto comportamental. “Crianças que nunca me viram na vida me abraçavam e diziam que me amam”, destaca. Além disso, ela fala sobre o impacto da experiência espiritualmente: “Em relação a minha vida espiritual a missão impactou de uma maneira extraordinária. Ali eu pude crescer e me amadurecer mais em relação ao que é a obra do Senhor e o que é ter comunhão, estar sempre no Corpo”, destaca a missionária.

Dessa forma, esse projeto da Missão Cristã Maranata vem, há dois anos, marcando a vida não somente da população assistida, mas dos próprios voluntários que dela participam.

Confira informações sobre os dias 6, 7 e 8 da edição no site da Missão Cristã Maranata. Confira abaixo fotos do último destino da Oitava Missão Amazônia: São Sebastião da Boa Vista.

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