Trabalho de assistência alcança mais um país africano

O período entre o dia 04 e 21 de outubro de 2019 representou um marco para um trabalho que se iniciou em São Tomé e Príncipe, país do continente africano. Ali reside uma família, composta por quatro pessoas, que conheceu a Igreja Cristã Maranata (ICM) durante o tempo que esteve em Portugal, há três anos. Desde então, tanto eles quanto outros membros da ICM oravam para que a obra fosse estabelecida em São Tomé.

Agora, neste segundo semestre de 2019, a irmã Cíntia Moreira, da ICM Sudoeste, em Brasília, viajou para São Tomé a trabalho. Ela solicitou autorização do Presbitério da ICM para conciliar a viagem profissional com um trabalho espiritual. “Sempre aproveito para fazer a Obra de Deus quando estou em missão, aproveitando as portas que o Senhor me abre”. Antes disso, Cíntia já havia participado de missões em Guiné-Bissau, Gâmbia e Senegal. Nessa intenção, ela é sempre orientada pelos pastores Gilson Sousa e Daniel Santana, ambos ligados ao trabalho assistencial na África.

Durante o tempo que esteve em São Tomé, Cíntia estabeleceu contato com essa família que já conhecia o trabalho da Igreja Cristã Maranata. Juntos, começaram a realizar cultos no lar da família.  A partir de então, ficou definido que eles irão participar de cultos a cada 15 dias, transmitidos via Skype da igreja central de São José dos Campos (SP), onde o Pr. Daniel Santana exerce o ministério. “Vai ser um culto fora do horário convencional, direcionado especialmente à África”, explicou Cíntia. Além disso, eles poderão acompanhar a Escola Bíblica Dominical via internet, pelo portal satelitemaranata.org.br. Em São Tomé, também se fala o idioma português.

As bênçãos não acabaram aí. A partir dessa experiência, foi dado início a um trabalho de evangelização na localidade. Uma das pessoas alcançadas foi o pai de Ana, uma das componentes da família em foco. “Ele nunca aceitava ir ao culto quando estava em Portugal. Mas, recentemente, teve que ficar internado no Hospital devido a uma enfermidade e, durante esse período, aceitou que fizéssemos uma visita. Nessa visita, antes mesmo que eu lesse a passagem da Bíblia que o Senhor havia direcionado, ele começou a chorar muito. O Senhor quebrou as barreiras e ele ficou muito tocado. Quando a gente se retirou da sala, eu vi que esse senhor continuou chorando. Foi uma experiência marcante para toda a família”.

Essa assistência representou uma experiência especial para Cíntia e a família são-tomense, além de uma reposta de oração para igreja. Cíntia retornou ao Brasil, mas o trabalho assistencial no país terá continuidade.